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Resumos

Uma das problemáticas emergentes em saúde no contexto do envelhecimento é a dependência química. O CAPS-AD III foca na atenção integral às pessoas com problemas relacionados ao consumo de substâncias psicoativas. Oficinas e grupos terapêuticos desempenham um papel crucial no processo de reabilitação psicossocial, utilizando ferramentas terapêuticas para aumentar a autonomia, reconstruir a vida social e fortalecer habilidades. O abuso de álcool e outras drogas pode prejudicar o funcionamento do Sistema Nervoso Central, impactando a saúde mental e cognitiva, principalmente de pessoas idosas, o que levanta a necessidade de intervenções para melhorar essas funções. Para abordar essas questões, foi proposto o projeto "Corpo e Mente", um grupo terapêutico aplicado no CAPS AD III no Distrito Federal. O projeto tinha como objetivo principal prevenir e melhorar funções cognitivas prejudicadas pelo uso abusivo de substâncias psicoativas, através de um programa de estimulação cognitiva composto por 10 encontros semanais. Muitos relataram sobre como a dinâmica e ludicidade das atividades os ajudavam a lidar com o período de internação que muitas vezes era ocioso e houveram mudanças nas atividades rotineiras que contribuíram para um maior bem-estar dos participantes. Foi possível observar a aplicabilidade das oficinas e a resolutividade dos encaminhamentos. Ao final foi construído um cronograma com atividades para sua replicação. O grupo enfrentou desafios relacionados à falta de recursos financeiros e não foi possível quantificar o impacto da intervenção por conta da rotatividade dos participantes. O projeto conclui que a intervenção teve efeitos positivos e que beneficiou principalmente a população idosa, mas destaca a necessidade de uma avaliação quantitativa mais abrangente para solidificar os resultados. Os resultados observados possibilitam que os indivíduos obtenham melhoras e maior adesão ao tratamento a longo prazo. O trabalho também detalha o plano de continuidade da intervenção, compartilhando materiais e conhecimentos para futuros profissionais.

O aumento da população idosa e as previsões relacionadas à continuidade do crescimento deste grupo populacional evidenciam a necessidade de novos olhares sobre políticas públicas e sociais para os sujeitos impactados por problemáticas advindas da mudança na estrutura etária. No Brasil, mais especificamente no Distrito Federal, ações para a defesa de direitos, inclusão e protagonismo da pessoa idosa com o enfoque no novo contexto foram iniciadas há, relativamente, pouco tempo e ainda apresentam lacunas para a promoção do envelhecimento ativo e saudável de fato. Dessa forma, agendas com contribuições coletivas precisam de fomento para que a construção de medidas e políticas concernentes aos sujeitos envelhescentes sejam ampliadas. O presente trabalho pretende analisar e descrever políticas sociais e de saúde em vigor no Distrito Federal. Para isso, uma análise documental com dados disponibilizados em portais oficiais do Governo do Distrito Federal fora realizada, bem como, para a composição do estudo, buscas através do Portal de Periódicos da CAPES utilizando os descritores “envelhecimento” e “Distrito Federal”. Para o cruzamento de dados e compreensão geral da temática a primeira parte da busca na base de dados empregou os critérios de tempo, relação com o tema proposto e contexto geográfico, já na segunda parte, objetivando a compreensão do tema específico, foi adicionado à busca o descritor “políticas sociais”. Após a análise dos dados espera-se como resultados a ampliação das discussões voltadas para as políticas sociais para a população idosa, além da expectativa da ampliação de conhecimentos para o mestrado.

Uma das problemáticas emergentes em saúde no contexto do envelhecimento é a dependência química. O CAPS-AD III foca na atenção integral às pessoas com problemas relacionados ao consumo de substâncias psicoativas. Oficinas e grupos terapêuticos desempenham um papel crucial no processo de reabilitação psicossocial, utilizando ferramentas terapêuticas para aumentar a autonomia, reconstruir a vida social e fortalecer habilidades. O abuso de álcool e outras drogas pode prejudicar o funcionamento do Sistema Nervoso Central, impactando a saúde mental e cognitiva, principalmente de pessoas idosas, o que levanta a necessidade de intervenções para melhorar essas funções. Para abordar essas questões, foi proposto o projeto "Corpo e Mente", um grupo terapêutico aplicado no CAPS AD III no Distrito Federal. O projeto tinha como objetivo principal prevenir e melhorar funções cognitivas prejudicadas pelo uso abusivo de substâncias psicoativas, através de um programa de estimulação cognitiva composto por 10 encontros semanais. Muitos relataram sobre como a dinâmica e ludicidade das atividades os ajudavam a lidar com o período de internação que muitas vezes era ocioso e houveram mudanças nas atividades rotineiras que contribuíram para um maior bem-estar dos participantes. Foi possível observar a aplicabilidade das oficinas e a resolutividade dos encaminhamentos. Ao final foi construído um cronograma com atividades para sua replicação. O grupo enfrentou desafios relacionados à falta de recursos financeiros e não foi possível quantificar o impacto da intervenção por conta da rotatividade dos participantes. O projeto conclui que a intervenção teve efeitos positivos e que beneficiou principalmente a população idosa, mas destaca a necessidade de uma avaliação quantitativa mais abrangente para solidificar os resultados. Os resultados observados possibilitam que os indivíduos obtenham melhoras e maior adesão ao tratamento a longo prazo. O trabalho também detalha o plano de continuidade da intervenção, compartilhando materiais e conhecimentos para futuros profissionais.

OBJETIVO: Favorecer a parcipação de pessoas pessoas idosas em espaços públicos da comunidade por meio de expressões arscas produzidas pelos idosos na As sociação de Idosos da Ceilândia. MÉTODO: O presente trabalho foi realizado pelo projeto de extensão de pesquisa Vi vacidade, cuja aprovação pelo CEP é pelo Instuto de ciências humanas e sociais da UnB, CAAE número 21696919.0.0000.5540. Trata-se de um relato de experiencia, realizado a parr do planejamento, elaboração e vivên cia da exposição arsca na UnB, campus Ceilândia. Na Associação, os idosos realizaram diferentes produções ars cas acompanhados pela terapia ocupacional, como poesias, fotografias e colagens a respeito de suas histórias de vida e direitos da pessoa idosa. Os extensionistas organizaram a exposição juntamente com os idosos, que compareceram posteriormente à universidade a fim de trocar com o público universitário. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A interação entre pessoas de diferentes gerações no contexto universitário, proporcionou trocas, ampliação das relações inter pessoais, ocupação de diferentes espaços, visando a preservação da parcipação social e o conhecimento de diversas culturas e contextos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Infere-se que ação terapêuca envolta na vivência dos idosos diante da exposição na universidade resgata o pertencimento dos idosos na sociedade, valorizando suas histórias de vida e troca intergeracional com o público universitário, majoritariamente jovem. A presença dos idosos na Universidade in cidiu na ocupação dos espaços públicos como direito da pessoa idosa (BRASIL, 1994) e possibilitou transmissão de he rança cultural entre gerações de diferentes contexto

OBJETIVO: Conhecer o que a literatura nacional vem estudando sobre o processo de envelhecimento de pessoas idosas com autismo. MÉTODO: Revisão da literatura do tipo narrativa com a pergunta norteadora: o que a literatura científica no Brasil diz sobre o envelhecimento de pessoas idosas com autismo? Estratégia de busca utilizada: (transtorno do espectro autista OR autismo) AND idoso AND envelhecimento. As bases selecionadas foram: Scielo, LILACS, Biblioteca Virtual em Saúde, Google Scholar, Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Apenas no Google Scholar foi selecionado o período de 2020 a 2023 considerando o volume apresentado, os demais não tiveram restrição de período. Critérios de inclusão: documentos em português relacionadas ao envelhecimento de pessoas idosas com autismo ou pesquisas cujos participantes estivessem no espectro e mais de 50 anos de idade. Critérios de exclusão: estudos ligados ao autismo na área da infância, adolescência e de adultos jovens. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Encontrou-se 863 documentos no Google Scholar, nos demais locais não houve resultados. Após a leitura do título e do resumo ou da obra integral, em caso de dúvidas na triagem, foram selecionados 2 artigos e 1 capítulo de livro. A revisão integrativa de Jaime Lin et al (2023) avaliou aspectos epidemiológicos, condições gerais de saúde, entre outros dados a partir de estudos encontrados internacionalmente, destaca-se que os transtornos de humor constituem o principal grupo de comorbidades psiquiátricas. O artigo de Juliana Lima et al (2021) fez uma revisão narrativa da qualidade de vida de autistas idosos no qual identificaram que o apoio familiar, financeiro e de relações sociais possui boa relação com o desenvolvimento e qualidade de vida ao longo da vida, também a partir de estudos internacionais. O capítulo de livro de Darlan Santos et al (2022) relatou que a qualidade de vida está ligada a autonomia, porém em idosos com autismo esta pode estar reduzida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados demonstram escassez nos estudos brasileiros abordando o envelhecimento de pessoas idosas com autismo, sendo consumidas informações a partir de pesquisas realizadas em outros países sem refletir totalmente a lógica do Brasil, sendo urgente e necessária pesquisas a serem desenvolvidas nacionalmente.

Objetivou-se explorar e compreender as percepções de pessoas idosas sobre os eixos do Guia da Cidade Amiga da Pessoa Idosa, assim como seus apontamentos sobre prioridades e barreiras para tornar a região metropolitana da capital do Brasil mais amigável às pessoas idosas. Método: Aplicou-se uma Survey Online em uma amostra por conveniência de 100 pessoas com 60 anos ou mais, moradoras de duas regiões socioeconomicamente distintas de Brasília, Ceilândia uma região periférica e o Plano Piloto - central e projetado para ser o centro político do país. Resultados: Os entrevistados do Plano Piloto destacaram a necessidade de melhoria no Transporte 81,8%; na Saúde 88,6% e no Respeito e inclusão 78,4%. Enquanto os moradores de Ceilândia prezam pela Participação social 59,1%, Saúde 59,1% e o Respeito e inclusão 59,1%. Conclusão: Os resultados mostram que as pessoas mais velhas têm percepções diferentes em relação à amigabilidade de sua comunidade. Os formuladores de políticas devem reconhecer essa heterogeneidade entre seus cidadãos mais velhos e adaptar políticas em conformidade com as assimetrias territoriais e interseccionalidades. Alguns aspectos estudados apresentaram relevância distintas entre as regiões da capital do Brasil. Em ambas as regiões, os entrevistados apontaram a necessidade de melhoria no acesso aos espaços externos da cidade (59,1% em Ceilândia e 77,3% no Plano Piloto); 77,3% dos entrevistados periféricos de Ceilândia desejam a redução na criminalidade e melhoria da segurança nas ruas, contra 61,4% dos entrevistados do Plano Piloto. Ambas as regiões desejam mais respeito e inclusão da pessoa idosa na sociedade (Ceilândia 54,5% e Plano Piloto 40,9%).

O trabalho expõe elementos para a análise de teorias do desenvolvimento que através do olhar do capitalismo agride a percepção do envelhecimento humano perante a sociedade contemporânea. Parte-se de uma exposição do contexto histórico para entender a atuação do desenvolvimento no cenário centro-periferia e a heterogeneidade do envelhecimento populacional mundial. Apresenta-se o desenvolvimento sob a ótica de diversos estudiosos, contrapontos e contribuições para as ciências sociais. E explica-se a diferença na mudança da pirâmide demográfica nos países ditos desenvolvidos e subdesenvolvidos. Assim como a influência da visão capitalista na expansão do ageismo contra a pessoa idosa.

Palavras-chave: Desenvolvimento; Envelhecimento; Capitalismo; Ageismo.

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